Com o anúncio da 11ª rodada dos leilões do petróleo, marcada para maio pelo Governo Federal, ressurge um debate que já travamos com a direção da Petros quando o Fundo teve participação decisiva na privatização do Aeroporto de Guarulhos.
Na época, através da empresa Invepar, a Petros participou do consórcio que arrematou o aeroporto com um lance de mais de R$ 16 bilhões. Agora, muitos trabalhadores do aeroporto estão sofrendo as consequências da privatização.
Por isso, temos como tarefa combater qualquer movimentação parecida da direção da Petros no que se refere à já agendada 11ª rodada de leilões. Não podemos permitir a participação da Petros nesse duro ataque à soberania nacional. E, além disso, impedir também uma possível participação em parceria com empresários parasitas como Eike Batista, que financiam campanhas eleitorais, misturam interesse público com o privado e só pensam na rentabilidade e lucratividade de seus negócios.
Os recursos dos empregados não devem ser utilizados para privatização ou concessão de setores fundamentais para a população. Os recursos da PETROS devem ser utilizados em investimentos eticamente defensáveis, que contribuam para o desenvolvimento do país, com rentabilidade justa e segura, sem favorecimento a grandes grupos privados.
De antemão, nos posicionamos radicalmente contra a continuidade dos leilões do petróleo. Defendemos uma Petrobrás 100% Estatal, com o monopólio estatal do petróleo. Neste sentido, estamos juntamente com as demais federações e organizações de luta na campanha ‘O Petróleo Tem Que Ser Nosso!’. A palavra de ordem é “Não aos leilões!”.
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